sábado, 25 de junho de 2011

O mar que nunca se cansa.

beira-mar

Estava eu à beira-mar,
Veio uma onda de poesia
Que me deixou a pensar,
Se era amor que eu sentia

Por momentos meio perdido
Vi um anjo todo airoso
Que me disse ao ouvido;
Meu amigo, estás amoroso.

Meu peito ficou enleado 
Minha cabeça irrequieta,                                        

Nunca me tinha lembrado
Que tinha alma de poeta.
 
E nas vagas espumando
Ao sabor da maré-cheia,
Vi nas águas caminhando
Junto à costa uma sereia.

Foi então que eu senti
Meu coração perturbado
E depressa compreendi
Que já estava apaixonado.

Nada mais pude fazer
Nesse instante de magia
Que não fosse o escrever
Nas ondas da poesia.

Sete quadras imprimi
Pra mais tarde recordar
Esse sonho que eu vivi
Certo dia à beira-mar.















A imensidão do mar me fascina, minha alma voa longe  pela a imensidão do universo. Esqueço tudo a minha volta , fico extasiada com tanta grandeza e beleza; como duvidar da existencia de Deus. É nesses momentos de reflêxão que imaginamos como somos pequenos, e egoistas na nossa vaidade humana.Com tão pouco nos achamos os maiores os melhores, muitas vezes até menosprezamos qualidades, valores que alguem tem e nós não : Isto sinaliza a nossa fragilidade espiritual, é o orgulho e a vaidade ainda arraigada em nosso ser, e que devemos combate-la,  fazendo a faxina dentro de nós mesmos. OU SEJA NOSSA REFORMA INTERIOR. Olhando para o mar vejo-me tão pequena e insignificante tal qual um grãozinho de areia, mesmo sabendo que diante de Deus somos filhos diletos e amados, todos iguais que estamos aqui para crescer e evoluir. Somos pedras brutas  que lápidadas se tornarão em preciosos brilhantes. Essa é a razão, o sentido da vida aqui na terra. Estamos num planeta de provas e expiações, eis o porque de tanta aflição.  Não estamos aqui só de férias "NÃO" estamos aqui para trabalhar-mos corrigir nossos erros nos burilarmos, e nos tornar-mos pedras preciosas. PARA PENSAR.    SUZANA

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