sábado, 16 de julho de 2011

Ser transparente

Às vezes, nos perguntamos por que é tão difícil ser transparente.
Costumamos acreditar que ser transparente é simplesmente ser sincero e não enganar os outros. No entanto, é muito mais do que isso.
É ter coragem de se expor, de ser frágil, de chorar, de falar do que sentimos. É desnudar a alma, deixar cair as máscaras e baixar as armas.
É destruir os imensos e grossos muros que insistimos tanto em levantar e permitir que toda a nossa doçura aflore, desabroche e transborde.
Infelizmente, quase sempre, a maioria de nós decide não correr esse risco. Preferimos a dureza da razão à leveza que exporia toda a fragilidade humana.
Preferimos o nó na garganta às lágrimas que brotam da profundeza do nosso ser.
Preferimos nos perder na busca insensata por respostas imediatas a simplesmente nos entregar diante de Deus e admitir que não sabemos todas as respostas, que somos frágeis, que temos medo.
Por mais doloroso que seja construir uma máscara que nos distancia cada vez mais do que realmente somos e de Deus, preferimos manter uma imagem que nos dê a sensação de proteção.
E vamos nos afogando mais e mais em atitudes, palavras e sentimentos que não condizem com o nosso verdadeiro eu.
Não porque sejamos pessoas falsas, mas porque nos perdemos de nós mesmos e já não sabemos onde está nossa brandura, nosso amor mais intenso.
Com o passar dos anos, um vazio escuro nos faz perceber que já não sabemos oferecer e nem pedir aos que nos cercam o que de mais precioso temos a compartilhar: a doçura, a compaixão e a compreensão.
Muitas vezes sofremos e nos sentimos sós, imensamente tristes e choramos sozinhos, num silêncio que nos remete à saudade de nós mesmos.
Saudade daquilo que pulsa e grita dentro de nós e que não temos coragem de mostrar àqueles que nos querem bem e que nos amam.
Aprendemos que nos mostrar com transparência é sinal de fraqueza, é ser menos do que o outro. Na verdade, se agíssemos deixando que a nossa razão ouvisse o nosso coração, poderíamos evitar muita dor.
* * *
Quando formos surpreendidos pelo sofrimento de qualquer natureza, lembremos primeiramente de Deus, Pai amoroso, que nunca desampara um filho Seu. Fortaleçamo-nos na prece e na fé que conforta e acalma.
Ao partilhar as dores com os nossos afetos, tenhamos a certeza que elas serão abrandadas, pois dividir as angústias, medos e aflições, as torna menores.
Quando partilharmos as alegrias, estaremos fazendo felizes também aqueles a quem estimamos, pois a alegria dos amigos é nossa também.
Expor a nossa fragilidade aos amigos e amores jamais será sinal de fraqueza.
Procuremos, pois, de forma equilibrada, não prender tanto o choro, não conter a demonstração da alegria, não esconder tanto o nosso medo e nossas aflições. Enfim, abandonemos essa ideia de desejarmos parecer tão invencíveis.
Redação do Momento Espírita, com base em texto de autoria desconhecida.
Em 05.07.2011.


      As vezes construimos  uma  imagem  de nós mesmos, que fica sendo uma marca registrada para toda vida;  e escondemos o melhor de nós, como foi dito nesse texto.   Enganamos  e somos  até ingénuos com essas atitudes, mas com certeza faz parte do ser humano que somos. Espiritualmente  somos crianças começando a dar os primeiros passos na escola que é a vida; e que temos muito a aprender e também a ensinar; pense : Nossas atitudes servem de exemplo, olhemos em nossa volta como de repente  nos surpreendemos alguém copiando atitudes, coisas muito comum no dia a dia. É ai que dizemos" olha que pessoa invejosa"  tolice nossa falarmos assim, o importante mesmo é que sejamos produtores de bom exemplo, de honestidade caridade  amor humildade. Juntando tudo isso a somatoria dos nossos feitos será o bom exemplo, ai sim será louvável que copiem, sendo assim é bom para todos, a colheita será farta o fruto será saudável, a qualidade de vida será melhor. E procuremos nos melhorar cada dia mais corrigindo um pouquinho aqui outro ali, também não é de um dia pro outro que conseguimos nos transformar, leva tempo mas devemos começar agora já. A pedra bruta encontrada tem que passar por um processo de lapidação para se tornar em precioso brilhante assim somos nós. Fazendo nossa reforma interior olhando para dentro de nós mesmos com carinho corrigindo devagarzinho as nossas deficiências morais, fragmentos de vidas pretéritas, chegaremos melhorados na próxima com certeza e assim sucessivamente, com as bênçãos de Deus.!!!  
     








Suzana

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