sexta-feira, 25 de novembro de 2011

11-11-11-11:hs


Porque me persegue esse numero. fatídico que só me trouxe tristezas; não sou superticiosa, mas essas conincidencias despertou em mim uma certa curiosidade desconcertante como uma  pista falsa ou um sinal de alerta, quero saber, quero resposta para esse enigmático numeral "11". será que existe  alguma ligação com tal numero nos acontecimentos mais funestos da minha vida, ou é mera coincidência, mas coíncidência não existe. segundo a doutrina espírita, existe sim resgates, situações pendentes que tem que ser concertadas. Talvéz esse numero tenha sido usado em outra vida para servir ao mal e deixou debitos graves que hoje eu sinto na pele a lei da causa e efeito . Tudo de bom que fazemos fazemos a nós mesmo; ao acender-mos uma lámpada  o primeiro a ser beneficiado somos nós, o mesmo acontece com o mal que praticado, vai e volta com força total cedo ou tarde. 



BENEVOLÊNCIA E FIRMEZA


 
Conta uma lenda chinesa que, certa vez, achava-se Confúcio, o grande filósofo, na sala do Rei.
Em dado momento, o soberano, afastando-se por alguns instantes dos ricos mandarins que o rodeavam, dirigiu-se ao sábio chinês e lhe perguntou:
Dizei-me, ó honrado Confúcio: como deve agir um magistrado? Com extrema severidade a fim de corrigir e dominar os maus, ou com absoluta benevolência, a fim de não sacrificar os bons?
Ao ouvir as palavras do rei, o ilustre filósofo conservou-se em silêncio. Passados alguns minutos de profunda reflexão, chamou um servo, que estava por perto, e pediu-lhe que trouxesse dois baldes: um com água fervente e outro com água gelada.
Havia na sala, adornando a escada que conduzia ao trono, dois lindos vasos dourados de porcelana. Eram peças preciosas, quase sagradas, que o rei apreciava muito.
E, com a maior naturalidade, ordenou o filósofo ao servo:
Quero que enchas estes dois vasos com a água que acabas de trazer, sendo um com a água fervente e o outro com a água gelada!
Preparava-se o servo obediente para despejar, como lhe fora ordenado, a água fervente num dos vasos e a gelada no outro quando o rei, saindo de sua estupefação, interrompeu-o com incontida energia:
Que loucura é essa, venerável Confúcio! Queres destruir estas obras maravilhosas? A água fervente fará, certamente, arrebentar o vaso em que for colocada e a água gelada fará partir-se o outro!
Confúcio tomou então um dos baldes, misturou a água fervente com a água gelada e, com a mistura assim obtida, encheu os dois vasos sem perigo algum.
O poderoso monarca e seus mandarins observavam atônitos a atitude singular do filósofo.
Esse, porém, indiferente ao assombro que causava, aproximou-se do soberano e falou:
A alma do povo, ó rei, é como um vaso de porcelana, e a justiça é como água. A água fervente da severidade ou a gelada da excessiva benevolência são igualmente desastrosas para a delicada porcelana.
Por isso é sábio e prudente que haja um perfeito equilíbrio entre a severidade, com que se pode corrigir o mau, e a benevolência, com que se deve educar o bom.
*   *   *
Energia e doçura são medidas eficazes para uma educação bem sucedida.
Jesus, o maior educador de todos os tempos, sabia dosar com equilíbrio essas duas medidas.
Ordenava, com firmeza, aos Espíritos obsessores que se afastassem de suas vítimas, e eles obedeciam prontamente.
Falava com ternura aos corações endurecidos e esses se abriam para receber a Boa Nova do Seu Evangelho.
Expulsou, com energia, e sem violência, os mercadores do Templo, e perguntou com doçura a Saulo de Tarso na Estrada de Damasco: Saulo, Saulo, por que me persegues?
Jamais se intimidou diante dos fariseus hipócritas que desejavam confundi-Lo e perdê-Lo, nem deixou de responder com ternura às perguntas daqueles que tinham sede de saber.
Portanto, a sabedoria do Mestre de Nazaré está a nos dizer que a alma humana é passível de ser corrigida e educada, mas que é preciso saber usar a energia e a doçura na medida certa.

Redação do Momento Espírita, com base
 em texto de autor desconhecido.
Em 08.05.2009.

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