quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Na morte o homem fica sendo imortal.

Quando morreu, no século XIX, Victor Hugo arrastou nada menos que dois milhões de acompanhantes
em seu cortejo fúnebre, em plena Paris.


Lutador das causas sociais, defensor dos oprimidos, divulgador do ensino e da educação.
O genial literato deixou textos inéditos que, por sua vontade, somente foram publicados após a sua morte.
Um deles fala exatamente do homem e da imortalidade e se traduz mais ou menos nas seguintes palavras:
A morte não é o fim de tudo. Ela não é senão o fim de uma coisa e o começo de outra.
Na morte o homem acaba, e a alma começa.


Que digam esses que atravessam a hora fúnebre, a última alegria, a primeira do luto.
Digam se não é verdade que ainda há ali alguém, e que não acabou tudo?
Eu sou uma alma. Bem sinto que o que darei ao túmulo não é o meu eu, o meu ser.
 O que constitui o meu eu, irá além.
O homem é um prisioneiro. O prisioneiro escala penosamente os muros da sua masmorra.
Coloca o pé em todas as saliências e sobe até ao respiradouro.
Aí, olha, distingue ao longe a campina, aspira o ar livre, vê a luz.
Assim é o homem. O prisioneiro não duvida que encontrará a claridade do dia, a liberdade.
Como pode o homem duvidar se vai encontrar a eternidade à sua saída?
Por que não possuirá ele um corpo sutil, etéreo?
De que o nosso corpo humano não pode ser senão um esboço grosseiro?
A alma tem sede do absoluto e o absoluto não é deste mundo. É por demais pesado para esta terra.





O mundo luminoso é o mundo invisível. O mundo do luminoso é o que não vemos.
Os nossos olhos carnais só vêem a noite.
A morte é uma mudança de vestimenta. A alma, que estava vestida de sombra, vai ser vestida de luz.
Na morte o homem fica sendo imortal.
A vida é o poder que tem o corpo de manter a alma sobre a terra, pelo peso que faz nela.
A morte é uma continuação. Para além das sombras, estende-se o brilho da eternidade.
As almas passam de uma esfera para outra, tornam-se cada vez mais luz.
 Aproximam-se cada vez mais e mais de Deus.
O ponto de reunião é no infinito.
Aquele que dorme e desperta, desperta e vê que é homem.
Aquele que é vivo e morre, desperta e vê que é Espírito.







Os dois extremos:
Liguei prá uma amiga, ela estava se prostituindo pela a internet. Liguei prá outra amiga ela estava em um grupo de orações: Pois é cada um tem o livre arbítrio a escolha é livre mas a responsabilidade é nossa, responderemos sim pelos os nossos atos. Enquanto uma rezava a outra sentia o prazer da luxúria, prazer esse que  vícia e entorpece a alma. A outra com a  voz calma e tranquila falou; amanhã eu irei ai para conversarmos , porque no momento estou em orações. Eu fiquei a pensar, meu Deus  que diferença, uma sujando a outra limpando a alma, uma elétrica cheia de minhocas na cabeça, a outra com a voz calma e pausada fala que estava rezando, que bom exemplo e que mau exemplo, é para pensar mesmo como somos diferentes nas nossas atitudes.  Alguns sonham com o futuro amores dinheiro curtições, outros vivem do passado, rememorando momentos felizes; a juventude que ficou para trás; a velhice que chegou e com os olhos marejados de lagrímas lembra do primeiro amor do primeiro encontro do primeiro filho; e tambem da primeira perda da maoir dor  entre tantas dores que passou. Saudades, recordações  lembranças devaneios. Essa é a vida de todos nós tudo passa, tudo sempre passará, e chegara o momento do desfecho final então veremos quem mais errou, e quem mais acertou, na balança divina o juiz maior dará a sentença final, só a ele cabe julgar, só ele pode ser justo e ao mesmo tempo misericordioso, pois nos dá a oportunidade de resgatarmos nossos erros: Diz Alan Cardeck "nascer morrer renascer, progredir  sempre" essa é a lei.

SUZANA

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