quinta-feira, 19 de abril de 2012

Tudo passará

Tudo Passará
 
 
 

Todas as coisas, na Terra,
passam...
Os dias de dificuldades,
passarão...
Passarão também
os dias de amargura
e solidão...
As dores e as lágrimas
passarão.
As frustrações
que nos fazem chorar...
um dia  passarão.
A saudade do ser querido
que está longe,  passará.

 Dias  de  tristeza...
Dias  de  felicidade...
São lições  necessárias que,
na Terra,  passam,
deixando no espírito imortal
as experiências  acumuladas.

Se hoje, para nós,
é um desses dias
repletos de  amargura,
paremos um instante.

Elevemos
o pensamento ao Alto,
e busquemos a voz suave
da Mãe amorosa
a nos dizer carinhosamente:
isso também passará...

E  guardemos  a  certeza,
pelas próprias dificuldades
já superadas,
que não há mal
que dure para sempre.

O planeta Terra,
semelhante
a enorme embarcação,
às vezes parece
que vai soçobrar
diante das turbulências
de gigantescas ondas.

Mas  isso  também  passará,
porque Jesus está
no leme  dessa Nau,
e segue com o olhar  sereno
de  quem guarda a certeza
de que a  agitação
faz parte do roteiro
evolutivo da humanidade,
e que um dia também  passará...

Ele sabe que a Terra
chegará a porto seguro,
porque essa é a sua destinação.

Assim,
façamos a nossa parte
o melhor  que pudermos,
sem esmorecimento,
e confiemos  em  Deus,
aproveitando  cada  segundo,
cada  minuto que, por certo...
também  passarão..."


" Tudo passa..........exceto DEUS!"
Deus é o suficiente!
(Emmanuel) 
Tudo passa A alegria a felicidade dá seu lugar para a tristeza e a dor. Não saberiamos o que seria a dor se não existisse a felicidade; não saberiamos o que seria o bem se não existisse o mal, Deus féz tudo certinho tudo vem na hora certa e termina tb. na hora certa, e só nos dá o que merecemos. Se estamos passando por momentos tortuosos com certeza não é atoa Deus tem um proposito em nossas vidas, depois de uma longa noite vem um lindo dia ensolarado e o amor divino a nos amparar e a paz voltará a reinar; Confiemos em Jesus pois ele é a solução para todos os males. As vezes ficamos tão vulneraveis que perdemos que ficamos a mece do desanimo e até a nossa fé é abalada, não deixemos que isso nos envolva pois muitas vezes o sofrimentos são para testar nosso graú de evolução espíritual; ou resgates de vidas preteritas; No hino a Bezerra de Menezes diz "O sofrer é um bem divinal que o senhor nos envia do astral o cadinho imortal da perfeição a nos redimir das nossas vidas mal vividas ante o evangelho toda luz ". E assim passo a passo chegaremos a nossa elevação moral e espíritual. Estamos sofrendo agradeçamos a Deus, porque é a melhor maneira de amenizar e tudo será mais suavisado com a ajuda do plano espíritual. Que Jesus e a equipe do Dr Bezerra de Menezes seja conosco.Assim seja

 SUZANA
 

O beija-flor na janela do hospital

O beija-flor na janela do hospital





Este é um caso que emociona, porque é o relato de um acontecimento real.

Todas as tardes, já idoso e doente, com dificuldade para andar, apoiado em sua bengala, lá ia meu saudoso tio Carlos para o quintal, regar seu pé de acerola.

Ia também ao encontro de seu mais novo e seleto amigo. Um beija-flor que com ele compartilhava as mesmas sombras e o néctar daquela mesma planta.

Todas as vezes que pressionava os dedos no bico da mangueira, tio Carlos percebeu que o pequeno pássaro graciosamente paralisava seu vôo no ar, deixando-se banhar na suavidade da água refrescante, verdadeiro refrigério para aquelas ensolaradas tardes rio-pretenses.

O tempo passou e a insólita amizade prosseguiu.

Tio Carlos, no entanto, alquebrado pelo peso da doença, já quase não tinha mobilidade nem forças para sua tarefa. Mas quando, da varanda do quintal, via o beija-flor... Pronto! Levantava-se a custo, desenrolava a mangueira e, regando o pé de acerola, esguichava também sua chuvinha cintilante sobre o seu amiguinho colibri.

Assim foi. Até que o momento do testemunho chegou, como chega para todos nós. E chegou como doença grave e incurável, em grau já adiantado, acompanhada de todas aquelas incertezas e angústias que experimenta quem repentinamente se vê arrebatado do lar e confinado entre tubos e aparelhos de um quarto de hospital.

Como que adivinhando, o beija-flor não mais visitou o pé de acerola. E o cenário do quintal perdeu seus dois bucólicos protagonistas.

Poucos dias antes da doença alcançar o seu ápice, entubado, respirando com dificuldade sob a máscara de oxigênio, tio Carlos recebe uma visita inesperada.

Numa interminável tarde triste de hospital, tendo a atenção despertada por um delicado ruído na janela do quarto, sua filha Verinha, emocionada, exclama:

— Papai !!! Veja na janela quem veio te visitar !!! Veja !!!

Com dificuldade, tio Carlos mal consegue erguer seu olhar em direção à janela. E se ilumina de reconfortante emoção, ao perceber quem tão repentinamente aparece!

Ali está seu pequenino amigo beija-flor que, num vôo vertical, rente ao vidro da janela, insistindo em querer entrar, sobe e desce três vezes.

Como despedida vem devolver —a seu modo— o refrigério recebido, que suavizou seu frágil corpinho nas tardes calorentas de outrora. Sim. Vem agora aliviar a alma solitária e entristecida de seu antigo benfeitor. Mas também encorajá-lo para alçar seu vôo para o infinito.

Em seguida, numa retirada decidida e norteadora sumiu pelo céu do entardecer, para nunca mais voltar. E também para nunca mais ser visto junto ao pé de acerola, aliás, bem distante daquela janela de hospital...

Os mais céticos interpretam este relato verídico como mera ocorrência do acaso, destituída de qualquer sentido e valor. É preferível desprezar o significativo fato de ser aquela a janela exata, entre inúmeras tantas, dos vários andares do hospital em questão.

De minha parte, guardo a convicção serena do testemunho eloqüente de mais um desfecho desse delicado e incompreensível mecanismo das Leis Soberanas, que desafia nosso orgulho intelectualóide, mas que se expressa pedagogicamente através da Natureza, devolvendo sempre ao homem, na mesma e exata proporção, segundo o que dele tenha recebido.

Em memória do meu tio Carlos Gerosa, que serenamente regressou à pátria espiritual





 
 
Adolfo Guimarães - Ceepa
Linda essa narrativa é uma mensagem de amor e gratidão, de um pequeno passarinho ao seu bem-feitor nada é por acaso tudo tem uma finalidade um objetivo, nos designios do criador. Amei!!!!